Paulo Souto lembra trajetória política e atuação de ACM: “Cuidava das coisas”

O secretário municipal da Fazenda, Paulo Souto, lembrou, em entrevista à Rádio Metrópole nesta segunda-feira (20), a sua trajetória na política baiana. Souto teve início na política no governo de Roberto Santos, quando atuou na secretaria de Minas e Energia.

“Depois fui ser secretário no governo de ACM. Repeti a dose no governo de João Durval, perdemos  a eleição e eu fui para a Sudena. Depois, fiquei até o fim do governo Sarney. Todos os governadores tinham ganhado, menos João Alves e eu fui para lá ser superintendente da Sudene com todos os governadores contrários. Foi uma das coisas mais difíceis que já fiz”, recorda.

Após a experiência como secretário, Souto assumiu o cargo de vice-governador da Bahia. “ACM disse logo: ‘A gente precisa dar uma ocupação ao vice’. Ele me chamou para ser secretário de Educação. Quando chegou no último momento, escolheu outro secretário para a Industria e Comércio e ele não quis, aí ele me chamou para assumir a Industria e Comércio. Era um tempo de expansão do Polo Petroquímico, nós começamos a fazer um tipo de política mais agressiva, procurando neutralizar os avanços de Pernambuco e Ceará. Eu fique lá, depois teve essa passagem para eu me tornar governador e eu não trabalhei para isso”, conta.

Segundo Souto,  ACM tinha outros nomes para indicar ao cargo. “Ele pensou em Waldeck Ornellas e Raimundo Brito. Ele fez uma jogada perigosa, renunciou, eu renunciei e fomos para uma eleição indireta na assembleia. O terceiro governo dele foi de muito sucesso, ele era cobrador, cuidava das coisas, ele preservava o núcleo importante e fazia o jogo político, mas o núcleo de governo ele preservava”, afirma.