Política
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Questionada por Mário Kertész, em entrevista na manhã desta terça-feira (28), à Rádio Metrópole, se há condições dela voltar à Presidência da República - após o processo de impeachment que enfrenta no Senado - a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) afirmou que sim. [Leia mais...]
Foto: Agência Brasil
Questionada por Mário Kertész, em entrevista na manhã desta terça-feira (28), à Rádio Metrópole, se há condições de ela voltar à Presidência da República após o processo de impeachment que enfrenta no Senado, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) mostrou confiança em seu retorno. “Eu acredito que há, porque eu vejo que há por parte dos senadores uma sensibilidade maior para todo esse quadro que se caracteriza após a assunção, pelo governo provisório e interino, do governo do pais. Nós vemos um descalabro, um verdadeiro descalabro. De outro lado, esta ficando cada vez mais claro, quase cristalino, que essas razões que levam aos processo de impeachment são completamente infundadas”, ressaltou.
“Veja você que agora a junta pericial do próprio Senado fez a perícia da Comissão do Impeachment e chegou a duas conclusões reveladoras da fragilidade do processo: primeira e, mais importante, é que não houve qualquer participação minha nas ações com o Plano Safra. Está excluída a autoria”, completou. Uma das acusações contra Dilma é a de que o governo federal subsidiou empréstimos ao setor agrário com dinheiro que deveria ser repassado para o Banco do Brasil — o que configuraria a pedalada fiscal.
Dilma afirmou ainda que não foi informada da suposta incompatibilidade dos decretos em relação à meta fiscal. “Também no caso dos decretos, está eliminada qualquer dúvida a respeito do fato. Nós acreditamos que isso nem tenha havido, mas, se houve, não houve dolo. Se olharmos toda a ação do governo interino nos últimos 45 dias, nós vamos ver uma série de ações completamente contra os interesses do país. Por exemplo, a extinção do Ministério da Cultura, que depois eles reverteram. A reversão já mostra a intenção verdadeira do governo interino. Eles consideram a cultura irrelevante para o nosso conceito de nacionalidade; temos uma cultura rica, diversa, que é o cimento que une nós todos brasileiros em torno de uma mesma visão de mundo”, comparou a petista, citando ainda a falta de representação de mulheres e negros nos ministérios do presidente Michel Temer (PMDB).
Ouça a entrevista completa abaixo:
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