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Lula diz que julgamento do impeachment inicia a "semana da vergonha nacional"

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Lula diz que julgamento do impeachment inicia a "semana da vergonha nacional"

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o começo do julgamento do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, no Senado deu início nesta quinta-feira (25) à "semana da vergonha nacional". Durante a manhã, o petista participou de um encontro com trabalhadores e sindicalistas anunciado como um ato "em defesa da Petrobras, da indústria naval e pela geração de empregos", no município de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. [Leia mais...]

Lula diz que julgamento do impeachment inicia a "semana da vergonha nacional"

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Por: Matheus Simoni no dia 25 de agosto de 2016 às 15:12

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o começo do julgamento do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, no Senado deu início nesta quinta-feira (25) à "semana da vergonha nacional". Durante a manhã, o petista participou de um encontro com trabalhadores e sindicalistas anunciado como um ato "em defesa da Petrobras, da indústria naval e pela geração de empregos", no município de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Lula discursou por cerca de 30 minutos e dirigiu críticas aos senadores que vão participar do julgamento. "Estou envergonhado de perceber que o Senado, que deveria estar debatendo os interesses do povo brasileiro e os interesses dos trabalhadores, está discutindo a condenação de uma pessoa inocente", disse Lula, questionando a legitimidade do julgamento. "Hoje é o dia em que começam a rasgar a constituição do país".

O ex-presidente também criticou antigos aliados que se posicionaram a favor do impeachment de Dilma. "Estou triste com o comportamento do prefeito do Rio (Eduardo Paes) e do filho do Sérgio Cabral (Marco Antônio Cabral) pelo impeachment", disse. Lula também citou nominalmente o senador Marcelo Crivella (PRB), que foi ministro no governo Dilma e é candidato a prefeito do Rio. "Crivella, que eu apoiei em 2014, que fala em nome de Deus, não pode cometer uma deslealdade dessa, assim como outros", afirmou.

Lula também criticou o governo do presidente em exercício, Michel Temer. Segundo ele, a gestão do peemedebista não sabe governar e que, por esse motivo, quer promover privatizações pelo país. "O que está em jogo é a tentativa de acabar com o direito desse país ser grande e da Petrobras ser a maior empresa de petróleo do mundo", declarou o petista.