Política
BNDES prega "tranparência" e se diz aberto para esclarecimentos em CPI
Após romperto com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou na última sexta-feira (17) a criação de quatro comissões parlamentares de inquérito (CPIs), duas delas contrariando o Planalto. Uma das comissões que desagradam o Executivo é a que vai investigar empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). [Leia mais...]
Foto: Reprodução/Correio do Estado
Após romperto com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou na última sexta-feira (17) a criação de quatro comissões parlamentares de inquérito (CPIs), duas delas contrariando o Planalto. Uma das comissões que desagradam o Executivo é a que vai investigar empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apesar de criada, a CPI só será instalada depois do recesso parlamentar, em agosto. A comissão é fruto de um requerimento do deputado Rubens Bueno (PPS-PR). O parlamentar pediu que fossem investigadas supostas irregularidades envolvendo o BNDES entre os anos de 2003 e 2015 relacionadas à concessão de empréstimos considerados "secretos" concedidos a países como Angola e Cuba. Por meio de nota, o banco pregou "transparência" e afirmou que será capaz de atender todos os pleitos da CPI. Confira a nota na íntegra:
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acompanha com tranquilidade as notícias relacionadas à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Banco.
Instalada a CPI, o BNDES tem absoluta certeza de que será capaz de atender a todos os pleitos da Comissão, demonstrando de maneira clara a contribuição efetiva que o Banco tem dado para o desenvolvimento do Brasil.
Como instituição pública, o BNDES tem o dever de prestar contas à sociedade brasileira, o que tem demonstrado de maneira cabal com as iniciativas recentes que colocaram o Banco na vanguarda no que se refere a práticas de transparência.
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