
Política
Cientista político não crê em queda de Temer mas sinaliza "desgaste razoável"
O professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e cientista político Joviniano Neto foi entrevistado por José Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta sexta-feira (3), e comentou a situação do governo Michel Temer (PMDB) em meio a delação que indica a doação da empreiteira Odebrecht para a chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014. [Leia mais...]

Foto: Agência Brasil
O professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e cientista político Joviniano Neto foi entrevistado por José Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta sexta-feira (3), e comentou a situação do governo Michel Temer (PMDB) em meio a delação que indica a doação da empreiteira Odebrecht para a chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014.
Apesar de não acreditar na queda de Temer, o cientista falou sobre "desgaste" do peemedebista. "Temer tem coisas a favor e contra. A favor é que ele tem o apoio da grande maioria dos deputados, de empresários brasileiros e estrangeiros, estimulados pelos negócios com a Petrobras. Uma boa parte da mídia ajudou a derrubar Dilma Rousseff e dar a Temer um espaço maior para direito de resposta. Ele tem condição de se defender até 2018", declarou.
"O que ele tem de contra é que as medidas que ele toma são impopulares. Ele chegou no poder, depois de terem preparado um documento chamado 'Ponte para o Futuro', mas são políticas difíceis, que não vão reduzir o desemprego. Isso é uma receita de impopularidade", finalizou.
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