
Política
“Tem que punir quem desvia dinheiro público”, ressalta Rui Costa
Questionado sobre a 'correria' de estar toda semana entregando obras em Salvador e também viajando para o interior do estado, o governador Rui Costa disse nesta terça-feira (18), ao Metro1, que vai continuar trabalhando. [Leia mais...]

Foto: Matheus Morais/ Metropress
Questionado sobre a 'correria' de estar toda semana entregando obras em Salvador e também viajando para o interior do estado, o governador Rui Costa disse nesta terça-feira (18), ao Metro1, que vai continuar trabalhando.
“Todo mundo gosta de quem trabalha e nós vamos continuar trabalhando firme. Eu digo sempre, o povo me deu essa oportunidade e o tempo é curto. Quatro anos parecem ser longos, mas passa rápido. Já se passaram 7 meses do meu mandato, portanto, tem que correr e fazer as coisas acontecerem e superar a crise. Para superar as dificuldades têm que ter muito trabalho, muito foco. Deixar aquilo que não é essencial de lado para focar no essencial, porque não tem dinheiro para tudo e nos temos que escolher o que é prioridade neste momento. Porque se você tentar fazer tudo ao mesmo tempo, com poucos recursos, você não faz nada. E a partir dai ter celeridade, prazo, foco. Até porque quando as coisas acontecem com prazo, elas saem mais baratas”, afirmou.
Rui Costa aproveitou para dizer que busca, junto aos deputados federais e senadores que aproveitem esse momento de crise para mudar a lei da licitação em nosso país.
“É preciso punir, na minha opinião, seja quem tem a intenção ou que desvia dinheiro publico, mas também é preciso punir as empresas que, de forma aventureira, entram numa licitação, derrubam preço e abandonam a obra, com a pretensa ideia de que vai fazer mais barato do que o poder público orçou […] A lei tem que favorecer empresas como essa que fez esse serviço, que inicia e termina na data certa, e vocês consegue prever o preço da obra”, ressaltou.
“E tem que punir as empresas que entram de forma aventureira, tentando ganhar obra pública, as vezes não fazem nada e as vezes fazem só o 'filé mignon' da obra e abandonam o resto. Esse era o momento que o Congresso devia aproveitar e mudar a lei para, primeiro, para aumentar o rigor contra a corrupção e segundo aumentar o rigor com as empresas irresponsáveis que não tem respeito pelo dinheiro público”, acrescentou.
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