Política
TCU isenta Dilma por suposta irregularidade na compra de refinaria em Pasadena
Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) isentaram o Conselho de Administração da estatal, à época presidido por Dilma Rousseff, de ter cometido qualquer “ato de gestão irregular” no episódio envolvendo a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, em 2006. A tomada de contas foi realizada na última segunda-feira (28). [Leia mais...]
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) isentaram o Conselho de Administração da estatal, à época presidido por Dilma Rousseff, de ter cometido qualquer “ato de gestão irregular” no episódio envolvendo a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, em 2006. A tomada de contas foi realizada na última segunda-feira (28). O TCU traça um histórico do que é considerado o pior negócio já fechado na história da estatal. Segundo a coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo, o caso deve ser avaliado pelo plenário da corte nesta quarta-feira (30).
O tribunal já havia isentado Dilma de responsabilidade no episódio em 2014. Desde então, porém, Nestor Cerveró, que conduziu o negócio dentro da estatal, e o ex-senador Delcídio do Amaral fecharam acordos de delação premiada com a Lava Jato e disseram que a ex-presidente chancelou o negócio sabendo de todos os seus problemas. O relatório dos analistas do TCU e do Ministério Público de Contas contraria a versão dos delatores.
A polêmica começa em 2006, quando a Petrobras fez o pagamento de US$ 360 milhões por metade da refinaria de Pasadena, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, adquirida um ano antes pela empresa belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões.
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