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TCU isenta Dilma por suposta irregularidade na compra de refinaria em Pasadena

Política

TCU isenta Dilma por suposta irregularidade na compra de refinaria em Pasadena

Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) isentaram o Conselho de Administração da estatal, à época presidido por Dilma Rousseff, de ter cometido qualquer “ato de gestão irregular” no episódio envolvendo a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, em 2006. A tomada de contas foi realizada na última segunda-feira (28). [Leia mais...]

TCU isenta Dilma por suposta irregularidade na compra de refinaria em Pasadena

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Por: Matheus Simoni no dia 29 de agosto de 2017 às 12:08

Atualizado: no dia 29 de agosto de 2017 às 12:11

Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) isentaram o Conselho de Administração da estatal, à época presidido por Dilma Rousseff, de ter cometido qualquer “ato de gestão irregular” no episódio envolvendo a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, em 2006. A tomada de contas foi realizada na última segunda-feira (28). O TCU traça um histórico do que é considerado o pior negócio já fechado na história da estatal. Segundo a coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo, o caso deve ser avaliado pelo plenário da corte nesta quarta-feira (30).

O tribunal já havia isentado Dilma de responsabilidade no episódio em 2014. Desde então, porém, Nestor Cerveró, que conduziu o negócio dentro da estatal, e o ex-senador Delcídio do Amaral fecharam acordos de delação premiada com a Lava Jato e disseram que a ex-presidente chancelou o negócio sabendo de todos os seus problemas. O relatório dos analistas do TCU e do Ministério Público de Contas contraria a versão dos delatores.

A polêmica começa em 2006, quando a Petrobras fez o pagamento de US$ 360 milhões por metade da refinaria de Pasadena, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, adquirida um ano antes pela empresa belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões.