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Janot diz que áudio de delatores sugere prática de atos ilícitos na PGR e no STF
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou investigação sobre a conduta de delatores da JBS na negociação de delação premiada juntamente com o Ministério Público Federal (MPF). Segundo ele, há indícios de "atos ilícitos" praticados por membros do próprio MPF e do Supremo Tribunal Federal (STF). [Leia mais...]
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou investigação sobre a conduta de delatores da JBS na negociação de delação premiada juntamente com o Ministério Público Federal (MPF). Segundo ele, há indícios de "atos ilícitos" praticados por membros do próprio MPF e do Supremo Tribunal Federal (STF). Janot não revelou o nome dos dois delatores que, na conversa, revelam fatos que podem ser indícios de crimes praticados. Ele citou o ex-assessor do MPF, o procurador Marcelo Miller.
"Ao longo de três anos, Marcelo Miller foi auxiliar do gabinete do procurador-geral, convocado por suas qualidades técnicas. Se descumpriu a lei no exercício de sua função, deverá pagar por isso. Não só ele e, repito, qualquer pessoa que tenha descumprido a lei deverá pagar sobre isso. Não há ninguém, ninguém que republicanamente esteja a salvo da aplicação da lei. O Ministério Público tem uma mãe que é a Constituição e a lei e sobre esse manto atuamos independentemente de quem tenha agido. O MPF atuou na mais absoluta boa fé para a celebração desse acordo. Se ficar provada qualquer ilicitude, o acordo de colaboração premiada será rescindido", declarou o procurador.
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