Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Política

/

Justiça decreta prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman

Política

Justiça decreta prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, decretou a prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman, após pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (9). Nuzman foi preso na última semana no âmbito na Operação Unfair Play, que investiga a compra de votos da Olimpíada 2016. [Leia mais...]

Justiça decreta prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Por: Matheus Simoni no dia 09 de outubro de 2017 às 19:24

O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, decretou a prisão preventiva de Carlos Arthur Nuzman, após pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (9). Nuzman foi preso na última semana no âmbito na Operação Unfair Play, que investiga a compra de votos da Olimpíada 2016. Os procuradores resolveram pedir que a prisão seja estendida sem prazo determinado, antes que ela expirasse nesta segunda. De acordo com o MPF, caso fique em liberdade, Nuzman poderia atuar "no sentido de interferir na produção de provas".

Em seu despacho, Bretas, escreve que "na fase atual da investigação, o MPF apresenta robustos elementos de prova em relação a Carlos Nuzman, que vão além da mera colaboração e já indicam a prática do delito de pertinência à organização criminosa".

O magistrado decidiu ainda manter preso Leonardo Gryner, ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016, por mais cinco dias. Em relação a Gryner, o juiz destacou que existe "ainda grande quantidade de informações contidas em documentos e aparelho celular pendentes de análise", alertando para a "possibilidade de o investigado exercer o seu poder de influência em detrimento do andamento das investigações".