Licitação da iluminação de São Paulo levanta suspeita por pagamento de propina
Gravações reforçam as suspeitas sobre o processo de licitação da Parceria Público-Privada (PPP) da iluminação de São Paulo, orçado com cerca de R$ 7 bilhões por meio de um contrato vencido pelo consórcio FM Rodrigues. Nos áudios, obtidos pela rádio CBN, a assessora jurídica Ana Claudia Camargo Kim diz a Cristina Maria Chaud, uma auxiliar da então diretora do Ilume, [Leia mais...]
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Por Matheus Simoni no dia 27 de Março de 2018 ⋅ 17:22
Gravações reforçam as suspeitas sobre o processo de licitação da Parceria Público-Privada da iluminação de São Paulo, orçado com cerca de R$ 7 bilhões por meio de um contrato vencido pelo consórcio FM Rodrigues.
Nos áudios, obtidos pela rádio CBN, a assessora jurídica Ana Claudia Camargo Kim diz a Cristina Maria Chaud, uma auxiliar da então diretora do Ilume, Denise Abreu, que 10% do valor da PPP da iluminação seria para o pagamento de propina.
"Essa PPP... É uma roubalheira. Ela [Denise Abreu] vai lucrar um monte. Pensa no valor do contrato?", questiona Ana.
"Não faço a mínima ideia", responde Chaud.
"R$ 7 bilhões. Pensa em 10%? Direto no bolso", diz a assessora.
Ainda segundo os áudios divulgados pela emissora, dois integrantes do Departamento de Iluminação de São Paulo e da comissão de licitação receberiam valores indevidos de uma empresa de consultoria que presta serviços para o Ilume e também fiscaliza os contratos da FM Rodrigues.
Na semana passada, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), exonerou a diretora do órgão, Denise Abreu, após a suspeita de pagamento de propina na licitação.