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‘Temos 23 candidatos à Presidência e não vejo eles propondo coisas novas’, critica Cristovam

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‘Temos 23 candidatos à Presidência e não vejo eles propondo coisas novas’, critica Cristovam

O senador criticou também “o tipo de riqueza” que a política distribui. “O Brasil foi um país dividido entre uma elite e uma massa excluída e mal tratada. O problema é que essa elite prometeu a massa que o desenvolvimento econômico construiria uma economia que se distribuiria. Mentira. O próprio tipo de riqueza que não dá para todos. Riqueza é um metrô eficiente, não é carro. Nunca dissemos ao povo brasileiro que a Justiça estaria numa educação de qualidade para todos. O futuro é o filho do trabalhador na escola do patrão”, opinou. [Leia mais...]

‘Temos 23 candidatos à Presidência e não vejo eles propondo coisas novas’, critica Cristovam

Foto: Edilson Rodrigues/ Agência Senado

Por: Alexandre Galvão e Clara Rellstab no dia 19 de abril de 2018 às 08:06

Atualizado: no dia 19 de abril de 2018 às 08:23

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) lamentou a falta de ineditismos nas propostas dos pré-candidatos à Presidência da República. “Já temos 23 candidatos à Presidência, eu contei, e eu não vejo eles propondo essas coisas novas. Porque sabem que isso não elege. Ficam com um discurso de eleição. São eleitos, fazemos dever de casa, distribuem um pouquinho de renda, mas vem a inflação e come tudo. Vem a roda viva e come tudo. Vem o vento e come tudo”, disse, ao citar “Roda Viva”, de Chico Buarque.

O político, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, disse “tremer de medo” quando alguém se apresenta como “apolítico” para ganhar eleições. “É para tremer de medo. Nós vimos o que significa esse discurso e esse poder que querem ter fora da política pelas armas e não pelas urnas. A gente sabe as consequências disso. Enquanto o poder vem das urnas, a cada quatro anos muda. Quando vem das armas, só muda quando eles quiserem, ou quando a gente pega nas armas. Eles se dizem apolíticos, mas são amorais”, sentenciou.

O senador criticou também “o tipo de riqueza” que a política distribui. “O Brasil foi um país dividido entre uma elite e uma massa excluída e mal tratada. O problema é que essa elite prometeu à massa que o desenvolvimento econômico construiria uma economia que se distribuiria. Mentira. O próprio tipo de riqueza que não dá para todos. Riqueza é um metrô eficiente, não é carro. Nunca dissemos ao povo brasileiro que a Justiça estaria em uma educação de qualidade para todos. O futuro é o filho do trabalhador na escola do patrão”, opinou.