Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Sábado, 07 de dezembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Política

/

Paulinho da Força afirma que ACM Neto 'vacilou' ao decidir apoiar Alckmin

Política

Paulinho da Força afirma que ACM Neto 'vacilou' ao decidir apoiar Alckmin

Presidente nacional do Solidariedade afirmou que bloco deveria ter apoiado o presidenciável Ciro Gomes (PDT)

Paulinho da Força afirma que ACM Neto 'vacilou' ao decidir apoiar Alckmin

Foto: Divulgação

Por: Rodrigo Daniel Silva no dia 03 de outubro de 2018 às 18:24

Presidente nacional do Solidaridade, Paulinho da Força afirmou que o presidente nacional do Democratas, o prefeito de Salvador, ACM Neto, "vacilou" na escolha de Geraldo Alckmin (PSDB) para o centrão (grupo formado por DEM, PP, PR, PRB e SD) apoiar nas eleições deste ano.

Para o sindicalista, o bloco deveria ter apoiado o presidenciável Ciro Gomes (PDT).

"Não tivemos a coragem de mudar o Brasil, de estar com o Ciro. Nós [Solidariedade] perdemos. O pessoal optou por apoiar o Alckmin. Mas me lembro até que o Marcos Pereira [presidente do PRB] chegou a dizer que apoiava o Alckmin, mas que tinha dúvida se ele iria para o segundo turno. Tudo conspirou naquela semana [em que o centrão decidiu quem apoiar] contra o Ciro. O Ciro fez aquelas declarações [em poucos dias, Ciro xingou uma promotora e chamou o presidente Michel Temer de quadrilheiro], o Rodrigo Maia [presidente da Câmara] teve que viajar, perdemos um voto no grupo, porque, sem o Rodrigo Maia, o ACM Neto vacilou na hora de decidir. Desde o início, a gente sabia que não era fácil. Então, o que deu errado é o partido. O PSDB é o partido a ser derrotado no Brasil", declarou, em entrevista ao jornal O Globo.

Paulinho da Força disse não acreditar em virada de Alckmin e atribiu a possível derrota ao desgaste do PSDB. O deputado afirmou que defende a união do centrão no segundo turno.

Para ele, no entanto, "a tendência é liberar os filiados". "A parte sindical do partido está com Ciro Gomes. Já tenho sido procurado por alguns companheiros. Meu problema não é com o PT. Meu problema é com a Dilma Rousseff [ex-presidente], porque eu não gosto dela e nem ela gosta de mim. Tenho boa relação com o Lula", ressaltou.

O sindicalista afirmou que o bloco deve eleger de 200 a 210 deputados.