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Arthur Maia nega tentativa de retomar projeto da Previdência de Temer

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Arthur Maia nega tentativa de retomar projeto da Previdência de Temer

Grupo se reuniu na casa de Rodrigo Maia no domingo (24), mas retomada do antigo projeto não entrou em pauta, segundo deputado

Arthur Maia nega tentativa de retomar projeto da Previdência de Temer

Foto: Reprodução/Facebook

Por: Juliana Almirante no dia 25 de março de 2019 às 10:13

O deputado federal Arthur Maia (DEM-BA) negou, em entrevista à Rádio Metrópole, nesta segunda-feira (25), que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tenha reunido aliados para tentar rediscutir a reforma da maneira que foi apresentada pelo governo de Michel Temer, como foi cogitado na imprensa.

 "Ontem tive reunião, porque todo domingo tem reunião de líderes na casa de Rodrigo Maia. Fizemos uma avaliação da conjuntura nacional e a reforma foi objeto de discussão. Não se falou nessa hipótese de retomar projeto do governo Temer", esclareceu o parlamentar, que foi relator da matéria no governo anterior.

Ele avalia que o projeto enviado pelo governo Jair Bolsonaro é mais "duro" do que o apresentado pelo governo do ex-presidente preso. Arthur Maia também defende que o governo poderia ter aproveitado o parecer já emitido pela Casa sobre o projeto. "Isso adiantaria muito a tramitação da reforma", declarou. 

O deputado também avalia que o País precisa de uma "postura mais republicana", após os atritos entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM). 

"É muito importante que se diga nesse momento que o Brasil precisa que haja postura mais republicana. Precisamos nesse momento difícil aprovar a reforma da Previdência", defendeu o deputado. 

O democrata defende ainda que é um engano pensar que os mais pobres serão atingidos com a aprovação da reforma enviada pelo governo Bolsonaro à Casa.

"A (reforma da) Previdência atinge de maneira decisiva aqueles que são do serviço público e que receben salários altíssimos", alegou o parlamentar.
Ele ainda se diz preocupado com a "ausência de governo" federal. "O ministro da educação já trocou tres vezes a segunda pessoa mais importante do ministério. A informação que eu tenho é de que o MEC está de pernas para o ar", afirmou.

Para ele, é preciso ter postura de mais responsabilidade e não apenas enviar a reforma. "Não adianta conversa na rede social. É preciso que o presidente governe e apresente alternativas", disse. "Posso falar como um bom aliado. O presidente precisa governar mais", completou.