
Política
Hamas rebate Flávio Bolsonaro e o chama de 'filho de extremista'
Senador escreveu "quero que vocês se explodam" em resposta às críticas do grupo à visita do presidente Jair Bolsonaro a Israel, apagando o tweet em seguida

O ex-ministro de Saúde do Hamas e presidente do Conselho de Relações Internacionais do grupo radical palestino, Basem Naim, rebateu ontem (5) as declarações do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) sobre o grupo. Nesta semana, o filho do presidente Jair Bolsonaro causou polêmica ao escrever, no Twitter, "quero que vocês se explodam", em resposta à nota na qual o grupo criticou a visita do chefe do Executivo brasileiro a Israel. Ele apagou o tweet em seguida.
"O filho do extremista presidente brasileiro está atacando o Hamas porque rejeitamos o apoio ilimitado do novo governo brasileiro à ocupação israelense, que é uma contradição ao apoio histórico do Brasil ao povo palestino", escreveu Naim no Twitter, em um post que replica a declaração de Flávio.
"Jerusalém é um território ocupado, de acordo com o direito internacional, e ninguém, incluindo Jair Bolsonaro, tem o direito de legitimar a ocupação israelense", acrescentou.
Ainda segundo o membro do Hamas, a política de Bolsonaro para Israel prejudica as relações históricas do Brasil com palestinos, árabes e muçulmanos, além de "desestabilizar" a região.
1️⃣ The son of the extremist #Brazil president @FlavioBolsonaro attacking #Hamas, because it rejected the unlimited support 2 the #Israeli occupation from the new #Brazilian administration, in contradiction 2 historical Brazilian supportive stance to the #Palestinian Rights, but.. pic.twitter.com/baDHxec112
— Dr. Basem Naim (@basemn63) 3 de abril de 2019
2️⃣ but also in clear contradiction 2 international law, which guarantees the right of people under occupation to resist, with all available tools, including armed resistance, what #Hamas is only doing. We r struggling 4 our right of Freedom & independence,like all people on earth
— Dr. Basem Naim (@basemn63) 3 de abril de 2019
3️⃣ #Jerusalem is an occupied territory according 2 intl law, & no one, including the @jairbolsonaro, have the right 2 legitimize the #Israeli occupation 2 the city. What he is doing isn’t harming only the historical relations between the 2 people of #Brazil & #Palestine, but ...
— Dr. Basem Naim (@basemn63) 3 de abril de 2019
4️⃣ but also the relations 2 more than 400 million Arabs, & 1,7 billion Muslims around the world. By his policies he is only destabilizing the region. We hope that the courageous people of #Brazil can stop these dangerous policies. #JerusalemIsTheCapitalOfPalestine #FreePalestine
— Dr. Basem Naim (@basemn63) 3 de abril de 2019
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