Política
Bolsonaro e Maia dizem que não gostariam de fazer a reforma da Previdência, mas 'são obrigados'
Declarações foram dadas durante a abertura da 22ª Marcha a Brasília em defesa dos municípios
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Os presidentes da República, Jair Bolsonaro, e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmaram, hoje (9), que não gostariam de ter que mudar as regras previdenciárias, mas que são obrigados a fazê-lo para equilibrar as contas públicas e assegurar a sustentabilidade do sistema.
As declarações foram dadas durante a abertura da 22ª Marcha a Brasília em defesa dos municípios, que mobiliza prefeitos de todo o país. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também compareceu ao evento.
Maia foi o primeiro a discursar. "Alguém acha que cada um de nós tem um prazer enorme de votar a reforma da Previdência, como se fosse uma grande agenda de futuro para o Brasil? Não. A reforma da Previdência vem organizar o que foi construído ao longo dos últimos anos", disse, acrescentando que se nada for feito em relação à Previdência, nenhum político "vai conseguir sair na rua nunca mais".
Em seguida, Bolsonaro reforçou a fala do presidente da Câmara. "Temos uma encruzilhada pela frente. Como disse o Rodrigo Maia aqui, gostaríamos de não ter que fazer a reforma da Previdência, mas somos obrigados a fazê-la", enfatizou.
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