Política
Mesmo com risco de derrota, Bolsonaro não revogará decretos de armas
Após medida ser barrada no Senado, governo negocia alternativa para evitar nova derrota
Foto: José Cruz/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) não revogará os decretos que flexibilizaram as regras sobre o direito ao porte de armas e munições no país, apesar do risco da medida ser derrubada pelo Legislativo. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Segundo a publicação, nesta terça-feira (25), o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse que o governo "não colocará nenhum empecilho para que a votação ocorra" na Câmara.
"O presidente já enfatizou que não irá interferir nas questões do Congresso. Entretanto, o governo tem buscado diálogo e consenso para a aprovação das medidas que atendam às aspirações da maioria dos cidadãos brasileiros", disse.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a Câmara seguirá a decisão do Senado e rejeitará os decretos.
Ele havia dito, inclusive, que pretendia articular que alguns dos pontos do texto fossem apresentados por meio de projetos de lei.
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