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Bolsonaro fala em tomar 'medidas legais' após ações do STF contra aliados

Política

Bolsonaro fala em tomar 'medidas legais' após ações do STF contra aliados

"Os abusos presenciados por todos nas últimas semanas foram recebidos pelo governo com a mesma cautela de sempre"

Bolsonaro fala em tomar 'medidas legais' após ações do STF contra aliados

Foto: Isac Nóbrega/PR

Por: Alexandre Galvão no dia 17 de junho de 2020 às 07:21

O presidente da República, Jair Bolsonaro, foi ao Twitter ontem, após a operação de busca e apreensão contra apoiadores do seu governo, e disse que não pode “assistir calado” quanto "direitos são violados e ideias são perseguidas". Por isso, vai tomar "todas as medidas legais" para proteger os brasileiros.

Ontem, a PF cumpriu 21 mandados de busca e apreensão por investigação sobre manifestações antidemocráticas. Foram alvos dirigentes da sigla que o presidente tenta fundar, o Aliança pelo Brasil, blogueiros, deputados e youtubers de direita. As ordens foram do STF e autorizadas no âmbito de um inquérito chefiado pelo ministro Alexandre de Moraes. No final da tarde, Moraes determinou a quebra do sigilo bancário de dez deputados federais e um senador da base de apoio a Bolsonaro no Congresso, ainda sobre os atos considerados antidemocráticos.

Na rede social, o presidente disse que "os abusos presenciados por todos nas últimas semanas foram recebidos pelo governo com a mesma cautela de sempre, cobrando, com o simples poder da palavra, o respeito e a harmonia entre os poderes".

No final da tarde de ontem, o ministro Alexandre de Moraes atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a quebra do sigilo bancário de dez deputados federais e um senador bolsonaristas.

São os deputados Daniel Silveira (PSL-RJ), alvo de mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (16), Cabo Junio do Amaral (PSL-MG), Carla Zambelli (PSL-SP), investigada também no inquérito das fake news, Caroline de Toni (PSL-SC), Alê Silva (PSL-MG), Bia Kicis (PSL-DF), General Girão (PSL-RN), Guiga Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR) e Otoni de Paula (PSC-RJ).

O senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) completa a lista.