
Política
Deputado diz que governo terá "maioria na Câmara" para impeachment
Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o Senado é quem vai dar a palavra final na abertura de um possível pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o deputado Federal pela Bahia, Afonso Florence (PT), opinou e disse que não considera uma vitória do governo, nem do PT, e sim da democracia brasileira. [Leia mais...]

Foto: Tácio Moreira / Metropress
Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o Senado é quem vai dar a palavra final na abertura de um possível pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o deputado Federal pela Bahia, Afonso Florence (PT), opinou e disse que não considera uma vitória do governo, nem do PT, e sim da democracia brasileira. Em entrevista ao Metro1, na manhã desta sexta-feira (18), Florence a decisão ainda vai no sentido oposto ao que tinha sido estabelecido por Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
"O que Eduardo Cunha estabeleceu é oposto a democracia, não é novidade para o Brasil, que foi o que ele fez o ano todo, rasgar a constituição e tentar impedir derrotas a direitos trabalhistas e sociais. O estabelecimento do rito pelo Supremo é primeiro segurança jurídica para a apreciação do pedido de impeachment. Segundo é o estabelecimento de um rito com base na Constituição na lei 1079 e no regramento posterior como liminares, que garantem primeiro o voto aberto em todo processo, porque não tem o menor cabimento os paralamentares que têm representação popular não deixarem explicitas as suas posições em qualquer fase do processo. Além disso o Supremo é a casa superior e a sua prerrogativa de acatar o processo ou rejeitar, abrir ou não abrir, é também uma prerrogativa fundamental do sistema", disse.
Com isso a decisão do STF, a Dilma deu um passo para garantir o cargo até 2018, já que enfrenta forte oposição na Câmara dos Deputados, mas tem apoio no Senado e sobre a possobilidade ser menor para o impedimento, Florence afirmou que o governo terá a maioria na câmara e na sociedade também. "Uma coisa é desaprovar ou aprovar um governo, e num regime democrático e presidencialista. Nas eleições são julgados. Outra coisa é com argumento da edição de decretos que todos os anos anteriores editaram da mesma forma que nunca houve rejeição de conta [para presidente] e quando houve em outra esfera ocasionou em inegibilidade e não impeachment e por isso dizemos que é um golpe", completou.
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