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Desvendando o significado por trás da canção Ma Nishtana: Rabino Uri Lan explica as quatro perguntas judaicas
Rabino contou as respostas de cada pergunta em entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta quarta-feira (5)
Foto: Metropress
Em entrevista ao Jornal da Metropole no Ar, da Rádio Metropole, o rabino Uri Lan respondeu as chamadas quatro perguntas judaicas, que integram a canção tradicional Ma Nishtana.
As perguntas refletem a questão da escravidão e da liberdade do povo judaico, significado relatado pelo rabino durante o programa:
1. Por que nós só comemos pão não fermentado durante o Pêssach ("Festa da Libertação" dos hebreus no Egito)?
O povo de Israel não teve tempo de fermentar o pão quando deixou o Egito. Então, o pão foi assado e partiram em direção à liberdade, porque senão, os egípcios poderiam ir lá, pegar eles de novo e levá-los de volta ao cativeiro
2. Por que comemos maror, as ervas amargas?
A Ma Nishtana menciona que todas as noites come-se todos os tipos de verduras, mas que “nesta noite, só ervas amargas”. Uri Lam explica a simbologia deste ato, que relembra “a amargura da vida de judeus e judias escravizados no Egito".
3. Por que nos sentamos de modo relaxado e inclinado na mesa?
Essa é a posição de uma pessoa livre, ela pode sentar como ela quiser e não de uma forma que o seu senhor te obrigue a sentar na mesa. A postura relaxada representa, mais uma vez, a libertação das amarras impostas pela escravudão ao povo judeu.
4. Porque a gente molha a comida duas vezes na água salgada?
O quarto hábito descrito é entendido como tributo ao sofrimento vivido pelos antepassados. Para lembrar das lágrimas que os judeus derramaram por e para lembrar do suor do trabalho forçado no Egito.
O rabino finalizou reforçando a importância do Pêssach e da conquista da liberdade. “A liberdade não é algo que é dado, é algo que precisa ser conquistado, tanto para nós judeus como para qualquer ser humano”", disse ele.
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