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Movimento gay encontra apoio no Judiciário, mas o Legislativo ainda carrega homofobia estrutural, diz Luiz Mott
Mott afirmou que os preconceitos podem ser revertidos a partir da educação, para que as próximas gerações sejam mais engajadas
Foto: Reprodução/Radio Metropole
Fundador do Grupo Gay da Bahia, o antropólogo e pesquisador Luiz Mott criticou, nesta sexta-feira (21), o Legislativo brasileiro e disse que este poder do Estado ainda carrega "homofobia estrutural".
“Apesar de algumas conquistas importantes, o Brasil está atrás de muitos países. Não temos nenhuma lei federal que tente impedir o preconceito. O Poder Legislativo é o mais cu, é o mais medroso. Eles temem perder votos”, avaliou, em entrevista à Rádio Metropole.
Em contrapartida, o antropólogo disse que o Poder Judiciário tem sido colaborador do movimento gay. “O Poder Judiciário tem sido melhor, concedeu direito ao casamento igualitário, comparação da homofobia ao racismo, o nome social para as travestis e transexuais, operação transexual pelo SUS [Sistema Único de Saúde]. Mas ainda assim, a nossa sociedade é estruturalmente muito homofóbica” disse.
Ainda na entrevista, Mott explicou que essas problemáticas podem ser revertidas a partir da educação, para que as próximas gerações sejam mais engajadas e confrontem os problemas de discriminação.“O Brasil tem que educar os nossos jovens, as nossas crianças. Elas devem aprender a acolher e normalizar a diversidade sexual”, pontuou. “Nós não queremos privilégios, nem mais nem menos, queremos apenas direitos”, acrescentou.
Confira a entrevista na íntegra:
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