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Fotógrafo condena abandono do hidroporto de Salvador: “É uma relíquia da nossa cidade”
O espaço, que servia para desembarque de aviões, também era uma atração constante aos moradores de Itapagipe
Foto: Reprodução/Rádio Metropole
O fotógrafo Carlos Santiago relembrou, nesta segunda-feira (25), em entrevista à Rádio Metropole, que no mar da Ribeira já pousaram aviões. O hidroporto de Salvador, localizado na Cidade Baixa, funcionava entre a década de 1930 e 1940, caiu no esquecimento e agora encontra-se abandonado pelas autoridades responsáveis.
“É uma pena. Não é toda cidade que tem um hidroporto para contar história”, afirmou. “O hidroporto é uma relíquia da nossa cidade. Não temos uma história muito bonita depois que parou de funcionar. Muitas tentativas de fazê-lo ressurgir, mas não deu certo. Virou casa de material náutico, depois uma pequena boate que ficou pouco tempo. Em seguida, virou restaurante, mas acabou não funcionando também”, explicou.
Foto via satélite do Hidroporto da Ribeira/Google
O espaço, que servia para desembarque de aviões, também era uma atração constante aos moradores de Itapagipe. Segundo Carlos Santiago, atualmente, o hidroporto é de propriedade da Aeronáutica e está arrendado há alguns anos para uma empresa privada. Isso porque essa empresa tem uma causa na Justiça contra a Aeronáutica, que está pendente. Por essa razão, a autoridade aérea não pode tomar o imóvel para fazer a devida gestão e administração.
Santiago é responsável pelo perfil “My Phantom Toy”, no Instagram, que significa “meu brinquedo fantasma”. O perfil se preocupa em denunciar importantes prédios para a história da capital baiana que atualmente foram levados ao descaso. “Às vezes, os jornais tiram só uma foto do lugar e se preocupam em explicar tudo no texto, mas muitas vezes o leitor não lê ele todo. Então, surgiu essa ideia de fazer imagens mais elaboradas desse jeito”, comentou.
O abandonado de imóveis na capital baiana foi capa do Jornal Metropole do dia 13 de julho deste ano.
Veja a entrevista:
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