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"A população não quer saber qual o partido, quer ver a obra chegando", diz Maurício Trindade na Sabatina do JC
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"A população não quer saber qual o partido, quer ver a obra chegando", diz Maurício Trindade na Sabatina do JC
O vereador foi entrevistado na Sabatina do Jornal da Cidade nesta segunda-feira (22)
Foto: Metropress/Carla Astolfo
Um dos vereadores mais experientes da Câmara Municipal de Salvador, Maurício Trindade (PP) foi entrevistado na Sabatina do Jornal da Cidade nesta segunda-feira (22). Durante a entrevista, o vereador falou sobre seus projetos e explicou o que o motivou a migração do MDB para o PP.
Maurício Trindade ingressou na política a reboque de seu trabalho como ortopedista. Em 1996, ele foi eleito vereador pela primeira vez pelo extinto PPB. Durante a entrevista, o vereador foi questionado sobre adversários que dizem que ele utiliza a Medicina na sua carreira política.
"Isso não é crítica, acho até que é elogio. Quem é do sindicato vai pedir voto no sindicato. Quem é pastor vai pedir voto na sua igreja, cada um pede onde está trabalhando. Acho que é até um elogio, que eu não preciso estar fazendo coisa diferente da minha profissão para pedir votos”, disse.
Mudança de partido
Maurício já passou por partidos como PSC, o extinto PST, o atual PL, DEM e por último o MDB. Para o vereador no Brasil as pessoas não votam pela sigla, mas sim pelo indivíduo. Sobre sua última mudança para o PP, ele explicou que ocorreu após o partido deixar a base aliada do prefeito Bruno Reis (União).
“Não tenho que ir contra a minha consciência porque o partido foi. Então fiquei onde estava minha consciência, embora tenha amigos, muitos amigos em todos os dois lados, mas meu grupo político era com Bruno Reis, é o grupo de ACM Neto, eu fiquei onde eu já estava e quem mudou foi o partido, eu não mudei”, afirmou. O vereador ainda complementou que a escolha pelo PP foi motivada por sua amizade com o deputado federal João Leão (PP), mesmo sabendo que “teriam partidos mais fáceis para conseguir se eleger”.
Apoio ao prefeito
Ainda sobre sua decisão de se manter na base aliada ao prefeito, o vereador comentou a dificuldade de conseguir avançar com projetos e benfeitorias para a cidade. “[A população] não quer saber se você é do partido A, B ou C, principalmente para quem trabalha com a votação interior. Eles querem as emendas chegando, o posto [de saúde] chegando, a obra chegando, é difícil você ser de um partido contra o governador ou contra o presidente da República [...] Como é que você disputa uma eleição quando o deputado tem R$ 40 milhões, R$ 50 milhões, R$ 100 milhões de emendas para colocar na cidade? Só do discurso? Quem está naquela cidade quer saber que chegou o asfalto novo, a iluminação, a água”, opinou.
Confira a Sabatina:
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