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"O poeta tem que ser triste", diz poetisa sobre processo de escrita

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"O poeta tem que ser triste", diz poetisa sobre processo de escrita

A escritora foi entrevistada nesta segunda-feira na Rádio Metropole

 "O poeta tem que ser triste", diz poetisa sobre processo de escrita

Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress

Por: Metro1 no dia 05 de agosto de 2024 às 13:41

Atualizado: no dia 05 de agosto de 2024 às 15:49

Como já cantou Vinicius de Moraes, "é melhor ser alegre que ser triste", "mas pra fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza". É assim que a poetisa Ana Teresa Carmadelli enxerga a escrita. Entrevistada no jornal da Metropole no Ar desta segunda-feira (5), Ana Teresa controu sua trajetória na escrita e afirmou que, para escrever, um poeta precisa de tristeza.

"O poeta tem que ser triste, um pouquinho melancólico, nostálgico, que senão a poesia não sai bonita. Como diz o cantor Vinícius de Moraes. Então é a mesma coisa que eu digo, para fazer um poema é preciso um bocado de tristeza", disse, pontuando que essa tristeza pode, inclusive, declinar em alguns momentos para a depressão.

Questionada se considera-se uma pessoa melancolica, Ana afirmou que no seu dia a dia não é uma pessoa triste, mas tem seus momentos de caídas da alegria. "E são essas caídas que fazem meus poemas ficaram insipradores, bonitos", disse a poetisa sou nostálgica, que destacou também o sentimento de nostalgia como um fator importante no seu processo de escrita. Fico aqui [no presente] e vou lá no passado, penso em um pedacinhos da vida, da infância adolescência", completou.

Mãe e agora estudante de jornalismo, Ana Teresa escreve desde a juventude e mais recentemente passou a compartilhar seus textos no perfil @detextoemtexto_ no Intagram. Para ela, essa exposição não é um problema, afinal "não existe coisa melhor do que colcoar os sentimentos para fora e escrever sobre os sentimentos, o doce a amargura da vida".

Ana comentou ainda sobre o famoso dom. Para ela, uma bela poesia não vem apenas do dom, é preciso também sensibilidade do autor na maneira de encarar a vida. “Tem um pouco de dom e um pouco de sensibilidade. Eu acho que são as duas coisas. O poeta tem que ter sensibilidade, nostalgia, um pouco de melancolia pra se fazer um trabalho, uma poesia, um quadro, uma música”, disse. 

Veja o programa na íntegra: