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Marçal foi capaz de entender que o que o público jovem evangélico quer é prosperar, diz jornalista

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Marçal foi capaz de entender que o que o público jovem evangélico quer é prosperar, diz jornalista

Jornalista explicou que Marçal consegue se destacar mesmo sem apoio de grandes líderes políticos e religiosos

Marçal foi capaz de entender que o que o público jovem evangélico quer é prosperar, diz jornalista

Foto: Carla Astolfo/Metropress

Por: Metro1 no dia 27 de setembro de 2024 às 14:09

Atualizado: no dia 27 de setembro de 2024 às 14:47

O ex-coach Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, tem sido destaque na corrida eleitoral devido ao seu envolvimento em diversas polêmicas e conflitos com os seus opositores. Entretanto, o perfil do candidato merece destaque por englobar uma série de aspectos que, mesmo sem grande apoio de poderes, consegue ter uma simpatia do público. Nesta sexta-feira (27), em mais uma edição do Na Linha, a figura de Marçal foi analisada pela jornalista Anna Virgínia Ballousier.

A jornalista explicou que mesmo com a rejeição de grandes líderes e pastores evangélicos, Marçal consegue se manter forte com o seu eleitorado, justamente, pela compreensão que ele adquiriu de adaptar o seu discurso, para falar o que cada público deseja ouvir.  

“Em São Paulo todos os grandes pastores estão com Ricardo Nunes. E ainda assim a resiliência dele nas igrejas é impressionante. A rejeição dele é, em média, 48% e, quando você pega o recorte evangélico, é quase metade disso. E aí vem o que a gente fala desse descompasso com a cúpula - a liderança evangélica, sejam os políticos, sejam os pastores - e a base. Queme ntendeu isso não foi a esquerdam não foi o campo progesssivo, foi o Pablo Marçal”, disse.

“Ele consegue entender que muito desse público jovem evangélico é essa questão de prosperar, esse discurso de empreender, esse discurso de não querer mais o discurso de um pastor que vai botar regra. Quem bota regra é a Igreja Católica”, completou. Anna ainda explicou que o candidato é um fenômeno muito interessante de ser analisado justamente por ter feito a sua ideia de ‘ser contra o sistema’ como uma maneira de ter uma base de apoio forte perante aos eleitores.  

“Pablo Marçal é um fenômeno muito curioso na política, um fenômeno novo, forte, e quando a gente pensa nos evangélicos, ele que se vende como ‘anti-sistema’, que ele é um tipo de curto-circuito nas igrejas evangélicas. Lembrando que ele não tem apoio de nenhum grande pastor evangélico, inclusive, ele tem o desprezo deles”, disse. 

Veja o programa: