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Liderança da APUB acusa opositores de usar força e intimidação para sabotar assembleia: "imposição ideológica"

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Liderança da APUB acusa opositores de usar força e intimidação para sabotar assembleia: "imposição ideológica"

Raquel Nery, presidenta da APUB, concedeu entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta sexta-feira (23)

Liderança da APUB acusa opositores de usar força e intimidação para sabotar assembleia: "imposição ideológica"

Foto: Reprodução/YouTube

Por: Metro1 no dia 23 de maio de 2025 às 12:35

Atualizado: no dia 23 de maio de 2025 às 13:14

A tentativa da Associação dos Professores Universitários da Bahia (APUB) de consolidar seu registro sindical estadual terminou em tumulto, invasão e violência na última assembleia da entidade, nesta quinta-feira (22).  Em entrevista ao Jornal da Metropole no Ar desta sexta-feira (23), a presidenta da APUB, Raquel Nery, afirmou que a ação foi orquestrada por forças políticas contrárias à autonomia da associação. 

“Fizemos uma convocação conforme a portaria do Ministério do Trabalho, mas a assembleia foi invadida por pessoas que não pertencem à categoria, comprometendo a segurança jurídica do processo e nos forçando a suspender. Houve gritaria, confusão e até agressões físicas”, disse Nery.

A APUB se tornou sindicato de base autônomo em 2009, desvinculando-se do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), que ainda mantém pretensões sobre o território baiano. Segundo Nery, desde então, enfrenta entraves jurídicos e resistência política para obter o registro sindical. Ela explicou que o processo só pôde ser retomado agora devido a mudanças recentes na legislação e ao fim de um ciclo de retrocessos iniciado no governo Temer. 

A dirigente denunciou que a mobilização contrária partiu de uma entidade que se decalra nacional, mas atua de forma interestadual, com uso de poder econômico e militantes radicalizados para inviabilizar a autonomia política da APUB.

“Queremos continuar sendo o que a APUB nasceu para ser: um sindicato estadual autônomo, respeitando os demais territórios. Não há uma única forma legítima de organização sindical, e a universidade deve ser espaço de pluralidade, não de imposição ideológica”, concluiu.

Confira a entrevista completa: