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Complexo de vira-lata do brasileiro vem desde os anos 40, diz Sergio Augusto
Durante o Três Pontos desta quinta-feira (29), jornalista aponta início do sentimento de inferioridade no governo Vargas
Foto: Reprodução/Youtube
O complexo de vira-latas que marca parte da identidade nacional brasileira começou a se consolidar nos anos 1940, durante o governo de Getúlio Vargas e a criação da Força Aérea Brasileira (FAB). A avaliação foi feita pelo jornalista Sérgio Augusto durante o programa Três Pontos desta quinta-feira (29), na Rádio Metropole. Segundo ele, apesar do reconhecimento internacional pela atuação brasileira na Segunda Guerra, a narrativa interna reforçou a ideia de inferioridade.
“Uma coisa que me impressionava muito... A minha sorte é que um amigo da minha família, o Rubinho, foi pra guerra. Então eu tava torcendo por ele, era meu elo com o conflito. Comecei a ler muito: Rubem Braga, Joel Silveira... Fui descobrindo que há depoimentos americanos elogiando os brasileiros. Conheci nos EUA o Dr. Berger, médico que serviu com a FAB [Força Aérea Brasileira]. Ele só elogiava a bravura e competência dos nossos soldados”, disse.
Sergio Augusto lembrou que nomes como Rubem Braga e Joel Silveira cobriram a guerra com profundidade, mas suas versões foram engolidas por uma cultura que, desde então, parece duvidar de si mesma. Ele revelou que mesmo com testemunhos positivos vindos da atuação dos soldados no exterior, a propaganda interna no Brasil desvalorizava os feitos. Para ele, esse processo histórico ajuda a entender como a autoestima nacional foi minada mesmo em momentos de coragem e protagonismo.
Confira o programa completo:
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