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Brasil vive apagamento histórico que compromete representatividade, diz professor de História
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Brasil vive apagamento histórico que compromete representatividade, diz professor de História
Joel Nolasco concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta sexta-feira (30)

Foto: Fernanda Vilas Boas/Metropress
O professor de História Joel Nolasco afirmou, nesta sexta-feira (30) que o Brasil vive um processo contínuo de apagamento histórico de diversos grupos sociais, o que compromete a representatividade política e a construção de uma sociedade mais justa em. A declaração aconteceu durante entrevista à Rádio Metropole.
“A história do Brasil é construída em cima desses apagamentos. Quando você escolhe um candidato competente por ser negro, você tá possibilitando a grupos sociais que não se veem na esfera pública a se verem e entenderem que são agentes históricos”, declarou.
Durante o Jornal da Bahia no Ar Nolasco também defendeu as cotas como instrumento fundamental para combater a exclusão. “As cotas foram positivas para a sociedade. Você pega um grupo que era completamente excluído e não tinha acesso à universidade e possibilita a entrar na uni e começa a formar uma inteligência que vai questionar esse processo de dominação e que vai alcançar elementos de posição de poder e capazes de desestruturar essa ordem.”
Segundo ele, é imprescindível garantir políticas públicas voltadas a esses grupos. “Se você não coloca esses homens e mulheres excluídos no poder, eles não vão lutar contra essas estruturas. Não vemos essa realidade sendo estabelecida [no Brasil], não temos esses grupos da elite vendo que é necessário investir capital nesses grupos excluídos. Quantas mentes brilhantes são perdidas?", questionou.
Confira a entrevista na íntegra:
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