Quarta-feira, 04 de junho de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Rádio Metropole

/

Médico destaca importância da produção de remédios a base de cannabis no Brasil

Rádio Metropole

Médico destaca importância da produção de remédios a base de cannabis no Brasil

O médico concedeu entrevista ao programa Bom Dia com Mário Kertész nesta segunda-feira (02)

Médico destaca importância da produção de remédios a base de cannabis no Brasil

Foto: Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 02 de junho de 2025 às 08:54

Atualizado: no dia 02 de junho de 2025 às 09:54

O médico infectologista, Roberto Badaró, falou sobre os efeitos do uso do canabidiol na medicina. A Cannabis sativa,conhecida como maconha, é uma uma planta que possui vários compostos com efeito analgésico, anticonvulsivante e tranquilizantes cientificamente comprovados e age em diversas áreas do corpo. Ela pode ser utilizada para doenças como Parkinson - aliviando os tremores, rigidez muscular, a memória e até mesmo o humor - , epilepsia, Alzheimer, esclerose múltipla, dores crônicas e ansiedade.

Em entrevista ao Bom Dia com Mário Kertész nesta segunda-feira (02), o profissional destacou os valores altos de um frasco da substância e reforça como o novo plano do governo federal vai ajudar quem precisa. Aprovado em maio deste ano, o  Plano de Ação para Regulação e Fiscalização do Acesso a tratamentos com fármacos à base de cannabis, que autoriza a produção no Brasil para fins exclusivamente medicinais e científicos, garantindo o acesso a quem precisa. 

“Um frasquinho custa de 600 a 800 reais. É inviável. Na hora que tiver a produção nacional, isso vai cair de preço e vai ficar muito mais fácil o controle. Vai permitir que farmácias de fitoterápicos do SUS possam elaborar os produtos”, disse Badaró. 

O médico reforça que apenas médicos e dentistas podem prescrever a substância. O produto se apresenta de várias formas, tanto em óleo - mais comum -, como injetável, em concentrações diferentes de acordo com a necessidade do paciente. 
 

Confira a entrevisra na íntegra: