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"Fratricídio de esquerda" impede renovação e discurso unificado, diz cientista político
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"Fratricídio de esquerda" impede renovação e discurso unificado, diz cientista político
Guilherme Casarões concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta quarta-feira (4)

Foto: Reprodução
O cientista político e escritor Guilherme Casarões comentou, nesta quarta-feira (4), a situação atual da esquerda brasileira durante entrevista ao Jornal da Bahia no Ar. Ele destacou a gravidade do cenário político, afirmando que a esquerda enfrenta dificuldades para se renovar e se reinventar no debate público.
"A gente teve a história do PT disputando eleições desde 1989, três candidatos, dois deles escolhidos a dedo pelo Lula. Uma como sucessor, a presidente Dilma Rousseff, e outro como a substituição de última hora, nos 45 de segundo tempo, o Fernando Haddad, em 2018. Isso é muito grave, a esquerda não conseguiu se arejar, se renovar, são poucas as figuras de esquerda, a maioria delas inclusive não ligada ao PT, que consegue despontar no debate público", criticou.
Para Casarões, o grupo político tem dificuldade em encontrar o seu próprio discurso. "A esquerda, no geral, não tem uma estratégia de comunicação, ela muitas vezes embarca em um fraticídio de esquerda, então há fogo amigo para todo lado, há brigas internas dentro do grupo político que impedem efetivamente que ela unifique o seu discurso e eu diria que, em larga medida, há uma dificuldade de encontrar o seu próprio discurso", afirmou.
Confira a entrevista completa:
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