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Janio de Freitas aponta morte de estudante por PM e escola cívico-militar como parte da política do governo Tarcísio
Durante o Três Pontos desta quinta-feira (12), Janio de Freitas relacionou a morte do estudante à omissão do governo paulista
Foto: Reprodução/YouTube
A denúncia feita pelos pais do estudante Marco Aurélio Cardenas Acosta à Organização das Nações Unidas (ONU) escancara a violência policial em São Paulo e o silêncio do governo estadual diante de casos como esse. A declaração foi feita pelo jornalista Janio de Freitas durante sua participação no programa Três Pontos desta quinta-feira (12). O jornalista criticou a omissão do governador Tarcísio de Freitas e relacionou o caso ao projeto das escolas cívico-militares, que, segundo ele, naturalizam práticas autoritárias desde a infância.
“Esse casal toma a iniciativa que todos os pais, irmãos e amigos dos mortos pelas PMs brasileiras deveriam adotar. E as entidades internacionais que se ocupam dos direitos humanos e da justiça deveriam denunciar essa ferocidade que é consentida pelas polícias brasileiras, especialmente pelas polícias militares, é mais do que consentida: é incentivada”, afirmou o jornalista.
Segundo Freitas, o casal de médicos naturalizados brasileiros honra o país ao buscar justiça por conta própria, diante da negligência estatal. Ele destacou que essa iniciativa deveria servir de exemplo a outras famílias de vítimas da violência policial. A denúncia do casal menciona ainda traços de xenofobia, já que Marco Aurélio era peruano, e critica a impunidade que protege os agentes envolvidos.
“São escolas de deseducação, em que as crianças são levadas a berrar juntas os bravos: ‘Vou te prender, vou te matar’. Tarcísio já se dedica à formação de pessoas do tipo desses homicidas da PM, desde crianças”, concluiu Freitas, ao criticar o modelo cívico-militar adotado pelo governo paulista.
Confira o programa completo:
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