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A arte não pode ser usada para fazer as pessoas naturalizarem crimes, diz professor
Professor concedeu entrevista ao Jornal da Bahia no Ar desta terça-feira (17)
Foto: Reprodução
O limite do humor e o uso consciente da tecnologia foram os principais temas abordados pelo professor e escritor Claudio Rabelo em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar, nesta terça-feira (17). Ele destacou os riscos do mau uso da liberdade de expressão, especialmente quando o humor é utilizado para disseminar discursos de ódio ou naturalizar crimes como o racismo e a injúria.
Segundo Rabelo, o palco e a arte não podem ser usados para ensinar as pessoas a normalizar práticas criminosas. Existe uma diferença entre satirizar o crime e torná-lo aceitável. "Quem pratica o humor livre não entende que ele é um hospedeiro desse discurso. O palco e a arte não podem ser usados para fazer as pessoas naturalizarem crimes, como se fosse uma aula de como fazer", afirmou. Para ele, a liberdade de expressão tem limites legais e éticos, e quem ignora isso está sendo irresponsável.
Na mesma entrevista, Rabelo defendeu o uso inteligente das novas tecnologias, como o ChatGPT, como ferramentas de apoio ao conhecimento e não de substituição do pensamento crítico. “Eu tenho que usar a tecnologia para me tornar mais inteligente, não mais preguiçoso. O ChatGPT, por exemplo, deve me sugerir livros, não ler por mim”, concluiu.
Confira a entrevista completa:
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