Sergio Augusto expõe como EUA moldaram falsa receptividade até chegar a xenofobia do “voltem para casa” nesta semana

A recente declaração de Donald Trump pedindo que imigrantes “voltem para casa”, ilustrada com a imagem do ET do cinema, somada à taxação de 50% imposta ao Brasil, reacendeu o debate sobre a verdadeira face dos EUA e a mitologia criada em torno de sua imagem. Para o jornalista Sergio Augusto, essa visão romantizada foi construída deliberadamente pelo cinema americano ao longo de décadas. A crítica foi feita durante o programa Três Pontos desta quinta-feira (24), quando ele afirmou que essa narrativa moldou mentalidades e promoveu uma lavagem cerebral global.

“O cinema americano criou uma mitologia própria desde o começo do cinema. E contra isso é muito difícil lutar, porque tem todo um encantamento, um poder de sedução que nenhum outro tem. Foi uma lavagem cerebral global. Não dá pra tirar o mérito da qualidade do produto, mas é tudo voltado, desde o início, com intenções”, apontou.

Para Augusto, Trump não representa uma ruptura, mas a continuação dessa lógica de poder excludente e imperial. Ao mesmo tempo em que o país se apresenta como herói global, mantém políticas xenofóbicas e práticas econômicas agressivas, divergindo radicalmente da imagem que exporta ao mundo.

Confira o programa completo: