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Sidônio Palmeira comenta tarifaço e reafirma disposição para negociação: "Brasil não abrirá mão da soberania nacional"

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Sidônio Palmeira comenta tarifaço e reafirma disposição para negociação: "Brasil não abrirá mão da soberania nacional"

Ministro da Secom destaca histórico de relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos e defende proteção ao Pix diante de tarifações anunciadas

Sidônio Palmeira comenta tarifaço e reafirma disposição para negociação: "Brasil não abrirá mão da soberania nacional"

Foto: Metropess

Por: Metro1 no dia 25 de julho de 2025 às 19:00

Atualizado: no dia 25 de julho de 2025 às 19:07

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Sidônio Palmeira, falou nesta sexta-feira (25), durante evento na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), em Salvador, sobre as recentes tarifações impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto, sob determinação do presidente Donald Trump.

Em entrevista à Rádio Metropole, Sidônio aessaltou a abertura do Brasil para negociações, apesar das dificuldades. Segundo ele:
"O Brasil está aberto à negociação, tanto os produtos na agropecuária como produtos industriais." O ministro rebateu as justificativas dos Estados Unidos para as tarifas e ressaltou que essas medidas não se restringem ao Brasil, mas atingem outros países, como Canadá, México, nações europeias e demais países da América Latina.

O ministro também falou sobre o trabalho da Câmara Técnica, coordenada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que está dedicada às negociações comerciais com os Estados Unidos. Ele destacou que o Brasil não abrirá mão da soberania nacional.

"Tem uma câmara técnica que está comandada pelo vice-presidente Geraldo Alckin, que está trabalhando para fazer as negociações devidas. O que a gente não pode negociar é soberania nacional, isso não dá." Por fim, o ministro destacou a importância do Pix como um patrimônio nacional, criado no Brasil para facilitar operações financeiras sem custos:

"Eu acho que o PIX pode ser um problema e espero que não seja isso porque o PIX é um patrimônio nacional. Você pode fazer operações financeiras sem cobrar absolutamente nada. Foi criado aqui, foi criado por profissionais do Banco Central já em 2014, 2016, depois foi implementado em 2020, então acho que o PIX a gente tem mais a que proteger. Eu espero que não seja esse o objetivo principal. Aliás, o tarifácio tem acontecido com vários outros países e o Brasil está disposto à negociação."