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Hematologista alerta fatores de risco de linfomas e aponta atividade física como estratégia de prevenção
Apesar do "linfoma de Hodgkin" não ter precisamente um fator de risco, o "não Hodgkin" pode ser causado por doenças autoimunes, algumas doenças virais e transplante de órgãos sólidos

Foto: Reprodução/Rádio Metropole
A hematologista Liliana Borges comentou sobre os fatores de risco dos tipos de linfoma, além de destacar a importância de adotar hábitos de vida que podem ajudar em sua prevenção. Em entrevista ao Metropole Saúde, nesta sexta-feira (15), Liliana afirmou que “a atividade física é um dos principais fatores que previnem o surgimento de linfoma”.
“O linfoma de Hodgkin a gente não consegue falar um fator de risco com precisão, é um linfoma que às vezes acontece sem uma causa aparente. Os linfomas não Hodgkin têm algumas características que aumentam os riscos, como doenças da imunidade, deficiências imunológicas, doenças autoimunes, algumas doenças virais como HIV, HTLV, bactérias como H. pylori”, disse a hematologista
Liliana ainda cita outras doenças como tabagismo, obesidade e transplantes de órgãos sólidos como possíveis fatores de risco para o surgimento de linfomas não Hodgkin. Ela atrelou o aumento do registro de casos de linfoma ao envelhecimento da população, que tem relação com o surgimento de doenças oncológicas, os hábitos de vida e a conscientização da população que busca atendimentos médicos para diagnósticos precoces.
“A gente pode sim adotar hábitos de vida, atividade física, boa alimentação, fazer o check-up de rotina, exames com periodicidade, isso sem dúvida nenhuma vai ajudar a sua saúde como um todo”, completou.
Linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. No mês de agosto tem acontecido uma série de movimentações de conscientização e combate a linfomas, isto por conta do Agosto Verde Claro, iniciativa proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que alerta para a importância de diagnósticos precoces e informa sobre a doença, para que seu tratamento tenha mais sucesso.
Confira a entrevista na íntegra:
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