Rádio Metropole
Por que julgamento de Bolsonaro e aliados é na Primeira Turma do STF; desembargador explica

Roncar pode provocar alteração de memória e prejudicar a atenção e concentração das pessoas
Foto: Reprodução/Rádio Metropole
Roncar é uma condição que afeta as pessoas durante o sono e é normalizada como algo que “faz parte”. Porém, a pneumologista e especialista em Medicina do Sono, Andrea Barral, afirmou, em entrevista ao Metropole Saúde desta sexta-feira (5), que o ronco não é normal, é um sinal de alerta, uma indicação de que tem algo errado com o organismo da pessoa que ronca.
A especialista destacou que o ronco pode atrapalhar o sono e provocar prejuízos ao sono e, portanto, à memória e concentração. “Às vezes a pessoa se acostuma com aquilo [roncar] e acha que não faz mal, mas o que é não fazer mal? Às vezes a pessoa acha que alteração de memória é idade, [mas] a gente pode ver que não está dormindo bem. O sono profundo consolida memória, atenção e concentração”.
Segundo Andrea, o correto é estar, durante o sono, de boca fechada e a respiração sendo feita pelo nariz, para o ar fluir livremente. Quando não é possível manter um fluxo aéreo suficiente, as pessoas acabam abrindo a boca para respirar. O ar, ao passar pela via aérea, fará o barulho do ronco. Portanto, o ronco é um indicativo de que algum problema de saúde esteja prejudicando a plenitude do fluxo de ar.
Andrea sinalizou que os motivos para uma pessoa roncar são diversos, como a flacidez da via aérea que pode se fechar durante o sono de pessoas idosas. O aumento de peso foi um dos pontos levantados pela pneumologista: “o ronco é diretamente proporcional ao peso, se aumentou o peso, ele vai piorar”. Roncar também pode ser uma herança genética dos pais, a partir de uma via aérea mais estreita. A especialista citou renite, refluxo, hipotireoidismo e menopausa como outros possíveis causadores.
Apesar disso, a pneumologista indicou que o emagrecimento pode ajudar na diminuição do ronco, ela apontou ainda que atividades físicas exercem papel fundamental. De acordo com ela, exercícios aeróbicos realizados três vezes por semana podem auxiliar no controle da condição.
Confira a entrevista na íntegra:
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.