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Cardiologista faz alerta para uso de medicamentos para pessoas com pressão 14 por 9
As diretrizes para hipertensão sofreram uma alteração, a pressão a partir de 12 por 8 já é considerada pré-hipertensão
Foto: Reprodução/Rádio Metropole
Após o 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia, as diretrizes da pressão arterial para hipertensão foram alteradas, agora a partir de 12 por 8 já pode ser considerada uma condição de risco e pré-hipertensão. A Cardiologista Tainá Viana, em entrevista ao Metropole Saúde desta segunda-feira (29), fez o alerta de que a partir da pressão de 14 por 9, considerada hipertensão, a pessoa deve buscar o uso de medicamentos para controlar a condição.
A especialista comentou sobre outros fatores que podem aumentar ainda mais os riscos de impacto à saúde, que são indicativos de uso dos medicamentos. "A hipertensão não é o único fator que influencia, mas se eu tenho hipertensão, com obesidade, sedentarismo ou tabagismo, são coisas que vão se somando e vão aumentar os riscos mais ainda. Se eu tenho um indivíduo com pré-hipertensão com muitos desses fatores juntos, talvez já mereça tratamento medicamentoso. Mas o mais importante é a mudança dos hábitos e estilo de vida", disse.
Tainá Vieira elencou alguns pilares de mudança de hábito que podem auxiliar no tratamento de hipertensão. Segundo ela, a quantidade de sal diária ideal deveria ser de duas gramas, uma pequena colher de chá, para todas as refeições. A redução de bebidas alcoólicas e tabagismo foi uma das recomendações da cardiologista, assim como a prática de atividades físicas para reduzir o sedentarismo. "Às vezes, com a mudança de estilo de vida, eu posso reclassificar, meu paciente pode deixar de ser um pré-hipertenso, hipertensão estágio um e volta a ser uma pressão normal".
Vida sexual
Alguns medicamentos para o controle da pressão arterial podem levar à disfunção erétil. Apesar disso, a taxa de casos da condição é baixa, especialmente porque os profissionais responsáveis por orientar o uso dos remédios, já levam em consideração a frequência de atividades sexuais e idade do indivíduo.
Confira a entrevista na íntegra:
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