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Presidente do Sinpro critica padronização no ensino: "é a desconstrução da educação crítica e da autonomia do docente"
Allyson Mustafa afirmou que o modelo atual enfraquece a autonomia docente e defendeu maior valorização profissional
Foto: Metropress/Fernanda Vilas
Allyson Mustafa, presidente do Sindicato dos Professores da Bahia (Sinpro-BA), criticou o processo de padronização no ensino. Em entrevista ao Metropole Mais nesta terça-feira (14), ele afirmou que essa dinâmica enfraquece a autonomia docente e compromete a formação crítica de crianças e adolescentes.
“Tem havido esse processo que é chamado de padronização, que é um processo de desconstrução da autonomia docente e desconstrução de uma educação que efetivamente responda aos interesses da formação de crianças e adolescentes em sentido crítico. Porque é conteudista por um lado, mas ao mesmo tempo esse conteúdo tende a ser vazio, rasteiro, superficial e padronizado”, afirmou.
Mustafa destacou ainda que os educadores precisam ser reconhecidos como sujeitos ativos no processo de ensino. “Também temos a condição de sermos pensadores daquilo que a gente tá fazendo, e não meros executores de um programa ou de um material que nos é colocado”, completou.
Para ele, a valorização dos professores também passa por uma remuneração mais justa. “Ninguém vai dizer que a educação não é importante, que o professor não é importante. Mas a importância passa pela valorização, e valorização do ponto de vista material concreto. O trabalho do professor precisa ter uma compensação material digna do trabalho do professor”, disse.
Confira entrevista na íntegra:
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