Produtores da Flica destacam papel do evento na valorização da cultura: "É uma celebração da palavra"

Os Produtores da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) destacaram o papel do evento na democratização do acesso à literatura e na valorização da produção baiana contemporânea. Em entrevista ao programa Revele, da Rádio Metropole, nesta terça-feira (21), Emília Nuñez, Wesley Correia e Deco Lipe comentaram as novidades da edição 2025, que reúne autores baianos, nacionais e internacionais.

Durante a conversa, Wesley Correia, curador da Tenda Paraguaçu, ressaltou a amplitude do conceito de leitura proposto pelo evento. “Pensamos que a leitura vai além dos livros. É também leitura do mundo e das nossas relações. A Flica é uma celebração da palavra”, afirmou. Já Emília Nuñez, responsável pela Fliquinha, destacou a importância de aproximar as crianças da literatura. “A programação é pensada para mostrar que ler é divertido, que quem escreve é interessante, e que o livro pode ser um antídoto para o excesso de telas”, disse.

Curador da Geração Flica, Deco Lipe ressaltou o protagonismo dos jovens na cena literária atual. “Dizem que os jovens não leem, mas é um grande engano. A Geração Flica mostra o contrário, com espaços lotados e uma produção riquíssima”, comentou. A Flica 2025 acontece em Cachoeira, no Recôncavo baiano, e contará com mesas de debate, shows, lançamentos de livros e atividades voltadas a todos os públicos.

Confira entrevista na íntegra: