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Aplicativos de estacionamento prejudicam guardadores de Salvador, diz presidente do sindicato
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Aplicativos de estacionamento prejudicam guardadores de Salvador, diz presidente do sindicato
Presidente da Sindguardas alerta que guardadores não recebem nada quando usuários pagam pelo aplicativo e dependem da Zona Azul para sobreviver

Foto: Metropress/Fernanda Vilas
Em entrevista ao Metropole Mais nesta terça-feira (21), Juarez Conceição, presidente da Sindguardas, Sindicato dos Guardadores e Lavadores de Veículos de Salvador, explicou os procedimentos para que um guardador atue legalmente no sistema Zona Azul e as dificuldades enfrentadas pela profissão.
Conceição destacou que a maior concorrência hoje vem dos aplicativos de estacionamento. “Não somos contra o aplicativo, mas ele foi implantado sem consulta ou participação do sindicato. O guardador atende o usuário, mas quando este paga pelo aplicativo, ele não recebe nada. Esse é o grande trauma: ele trabalha durante o dia, enquanto chegam vários carros pelo aplicativo, e não é ressarcido”, afirmou.
O presidente do sindicato criticou ainda que as empresas de aplicativos são de São Paulo ou Curitiba, não possuem funcionários nem escritórios em Salvador, e recolhem impostos nas cidades de origem. Já os guardadores associados movimentam a economia local, comprando em mercados, farmácias e padarias, além de tirar da informalidade pais e mães de família.
“O único retorno que queremos é que os usuários que usam o aplicativo priorizem os guardadores que estão com as máquinas na mão, pois esses trabalhadores dependem dessa renda. A Zona Azul não tem reajuste há mais de 12 anos. Imagine você trabalhar ou vender um produto pelo mesmo preço de 12 anos atrás, como sobreviver?”, questionou Conceição.
Confira na íntegra:
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