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“É preciso melhorar as instituições e nossa mentalidade”, diz psicóloga sobre casas de acolhimento para idosos
Marta Luzbel, idealizadora do projeto Bengalas, destaca a importância de repensar o envelhecimento e o papel das famílias e das instituições de acolhimento

Foto: Metropress/Fernanda Vilas
A psicóloga Marta Luzbel, idealizadora do projeto Bengalas, em entrevista ao Metropole Mais desta segunda-feira (10), falou sobre o tema da redação do Enem 2025, “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”, e os desafios do cuidado com a população idosa no país.
A Comunidade Bengalas de Apoio a Filhos de Pais Idosos foi criada para acolher e orientar cuidadores parentais de idosos longevos, fortalecendo redes de apoio e promovendo reflexões sobre envelhecimento ativo e digno.
“Eu acho que, além da questão cultural, a gente não tem hoje uma oferta interessante de lugares para idosos viverem. Em São Paulo já tem bastante, no Rio, em Minas... A Bahia ainda está começando a ter umas melhores”, afirmou Marta.
Ela destacou que ainda existe uma visão distorcida sobre as instituições que acolhem idosos. “A imagem também que a gente fez, em paralelo a essa cultura do cuidar, foi de que as instituições, que hoje o nome correto é ILPI, Instituição de Longa Permanência para Idosos, são os asilos onde o idoso é jogado, abandonado, maltratado. E não é bem assim, né?”
Para a psicóloga, o ideal é equilibrar o cuidado institucional com a presença afetiva da família. “Acho que tem que ter as duas coisas: um lugar decente, acessível, onde esse idoso seja cuidado e conviva com outras pessoas, que às vezes é menos solitário do que ter o idoso na sua casa e você sair para trabalhar o dia todo, chegar de noite cansado, e, ao mesmo tempo, não largar ele lá, né? Visitá-lo e estar por perto, dar atenção, que você pode fazer até à distância.”
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