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“Se Bolsonaro for para prisão domiciliar, quero mutirão nas cadeias”, diz advogado Kakay
Criminalista defende cumprimento da pena do ex-presidente na Papuda e afirma que concessão de prisão domiciliar deveria valer também para outros detentos em situação semelhante

Foto: Reprodução YouTube
O STF (Supremo Tribunal Federal), formou maioria nesta sexta-feira (7), para rejeitar o recurso apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a condenação de 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado. Em entrevista para o Jornal da Cidade desta segunda-feira (10), o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido por Kakay, comentou a condenação e os próximos passos.
Ao ser questionado sobre onde Bolsonaro vai cumprir a prisão, Kakay alegou que será na Papuda. “Ele vai cumprir na papuda, vai ser preso no sistema penitenciário brasileiro. Veja bem, no dia 18 de fevereiro, quando saiu a denúncia, eu estudei a e disse em um artigo que em setembro o Bolsonaro seria julgado, e foi”, afirmou.
“Os embargos já aconteceram, ele foi condenado, e não houve nenhuma modificação. Agora vai sair o acordo, depois transita em julgado e ele vai para Papuda. Não tem que pensar para onde ele vai. É assim que diz a lei, é assim que funciona o Estado Democrático de Direito”, disse o advogado.
“O Bolsonaro é uma pessoa que desprezou muito os presos do sistema penitenciário. Ele dizia que era ‘mimimi’ de direitos humanos. Então, ele não pode ficar num sistema prisional, simplesmente que eles matam ele”, pontuou ele, sobre o perigo do ex-presidente ser colocado em uma prisão comum.
“Na Papuda é natural e os advogados, os médicos, os familiares e os correligionários, pedirem que ele cumpra a prisão domiciliar”. “Agora, uma coisa você pode anotar aqui, se os médicos considerarem que ele tem que ir para o tribunal domiciliário após passar pelo sistema prisional sem privilégio da papuda, eu vou convocar a imprensa, o Conselho Nacional de Justiça, a OAB e as defensorias públicas, para ser feito o mutirão nas cadeias brasileiras que tem 800.000 presos para ver quantos deles tem condições iguais ou pior do que o Bolsonaro para terem direito a prisão domiciliar, tornozeleira eletrônico ou liberdade condicional”, completou.
Confira a entrevista na íntegra:
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