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Jornalista Osmar Marrom reflete sobre músicas do carnaval: "Quem sou eu se o povo gosta?"
O jornalista e produtor concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira (11)

Foto: Metropress
O jornalista e produtor Osmar Martins (Marrom) comentou sobre as transformações do carnaval ao longo dos anos e refletiu sobre as mudanças culturais e musicais do gênero. Em entrevista ao Jornal da Cidade, nesta terça-feira (11), ele ressaltou que evita comparar épocas e se prender ao passado.
"Eu não quero ser saudosista. Dizer, ah porque o carnaval do meu tempo era melhor. Não existe. Os tempos mudaram. Por exemplo, claro que quando a gente começou, as letras eram maravilhosas. Você vê um prefixo de verão, balindade de Nagô, protesto Olodum. Tem cada letra de pagode terrível. Tem cada coisa que eu fico chocado. Mas olhe, se você entrar nessa, você vai ficar um velho rabugento, chato. Porque é outra geração, é outra palavra", afirmou.
Marrom destacou ainda que cada geração tem sua própria forma de expressão e que é preciso entender o contexto de cada época. "Não tinha internet no nosso tempo. Então eu sou muito prudente. Eu não fico, ah, que carnaval do meu tempo era melhor. Ah, não. No meu tempo, carnaval era o carnaval do meu tempo", disse. Mesmo reconhecendo que "as letras pioraram bastante", o produtor defende o gosto popular e evita críticas excessivas. "Quem sou eu se o povo gosta?", concluiu.
Confira a entrevista completa:
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