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Aos Fatos: EUA suspende taxas impostas ao Brasil e Jornal Metropole repercute a multiplicação de academias em Salvador

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Médico alerta para necessidade do aprendizado de primeiros socorros por profissionais de academias
O gestor também ressaltou a importância da utilização do equipamento de desfibrilador externo automático pelas academias, para casos de paradas cardiorrespiratórias

Foto: Metropress/Fernanda Vilas
A superlotação das academias, devido ao sucesso recente da musculação, tem ocasionado também uma negligência com o amparo de alguns alunos, como visto no Jornal da Metropole desta quinta-feira (20). O gestor de pré-hospitalar, Ikaro Fritella, em entrevista no Metropole Saúde desta sexta-feira (21), chamou atenção para a necessidade dos profissionais das academias aprenderem técnicas de primeiros socorros para dar suporte aos alunos, em casos de mal súbito.
"Eu estava de plantão no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), e fomos acionados sobre uma jovem que estava na academia, fazendo exercícios físicos e teve um mal súbito, uma parada cardiorrespiratória na academia. Infelizmente não tivemos sucesso na reanimação. A grande lição que eu tiro disso é o treinamento dos profissionais que estão nessas academias para o mal súbito", disse Ikaro Fritella.
O gestor acredita que é necessária a aquisição de um equipamento desfibrilador externo automático (DEA) pelas academias, pois auxiliam no processo da parada cardiorrespiratória. "Eu julgo que sim [toda academia deve ter o equipamento]. No meu entendimento como médico, é extremamente importante. Temos recomendações da American Heart Association sobre o uso do DEA, e uma delas é que ambientes como academias disponham do DEA", completou.
Confira a entrevista na íntegra:
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