Janio de Freitas critica manobra de Alcolumbre contra Messias e Lula: “agressão ao país”

A condução do Senado por Davi Alcolumbre, em meio ao impasse sobre a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF), reacendeu críticas à prática de chantagens políticas no Congresso. Para o jornalista Janio de Freitas, essa dinâmica representa um desvio institucional grave que só faz mal ao país. A declaração foi feita durante o Três Pontos desta quarta-feira (3).

“Essa nova forma de conduzir o Senado e, por consequência, o Congresso, trazida lá atrás pelo PSD de Aécio Neves e companhia por Eduardo Cunha, é uma agressão ao Brasil. O prejuízo que isso causa, essa exigência de vantagens e benefícios concedidos pela Presidência da República para que os projetos de governo sejam postos em votação, não é ao governo que traz prejuízos, é ao país”, disse.

O jornalista lembrou que a escalada de pressões políticas não produz o efeito que seus articuladores esperam. Segundo ele, enquanto cresce a troca de cargos e favores, aumentam também indicadores sociais positivos e o prestígio do governo, revelando o desgaste de um modelo de barganha que se arrasta há anos no Legislativo.

“Portanto, essa política 'chantageosa', não traz os efeitos esperados de atemorizar o governo, mas atrasa os avanços sociais, econômicos e políticos. A multiplicação dos Eduardo Cunha e dos Aécio Neves no Congresso é vergonhosa e degradante para a funcionalidade do país”, concluiu.

Confira o programa na íntegra: