“É uma falha do sistema”: afirma deputado Alan Sanches sobre prisões de figuras políticas

O deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) comentou, durante entrevista ao Jornal da Cidade desta quarta-feira (3), a repercussão das prisões envolvendo nomes da política nacional. O parlamentar defendeu cautela antes de julgamentos precipitados. “Primeiro, eu acho que está cedo. A gente só pode fazer um juízo de valor depois que tenha todos os instrumentos. Eu acho que todas as pessoas têm o direito à total e plena defesa e expor os fatos. Claro que você toma um susto, mas quem tem alguma experiência vai dizer: ‘Calma, vamos ver do que se trata para que a gente também não possa, de alguma forma, queimar uma pessoa’”, afirmou.

Ele ressaltou que a prisão de figuras importantes da política não deve ser encarada como motivo de festa. “Veja bem, toda vez que um personagem grande da política é preso, eu sempre digo que não é motivo para ninguém comemorar absolutamente nada, como fizeram com Bolsonaro, como fizeram com Lula. Eu acho que é pra gente ficar muito triste, porque é uma falha do sistema”, pontuou Sanches.

O deputado reforçou que a sucessão de crises envolvendo lideranças nacionais aponta problemas estruturais: “Esse sistema político que a gente vê está falido. Se você pensar: Collor foi preso, Temer foi preso, Lula foi preso, Bolsonaro preso, Dilma afastada com impeachment… então, tem alguma coisa errada. Agora, o presidente da Assembleia do Rio de Janeiro…”, disse, em referência ao caso de Rodrigo Bacellar. 

Ao analisar o cenário eleitoral da direita para 2026, Sanches foi direto ao defender o nome do governador paulista, Tarcísio de Freitas: “Candidatíssimo. Candidatíssimo. Tarcísio é candidatíssimo. Não há outra saída para Bolsonaro. Bolsonaro tem um ‘quinão’ muito forte. Não tem como a família não querer. (…) Mas o candidato da direita, para ser vitorioso, a gente primeiro não pode sair dividido. A gente tem que centrar em um candidato. Será Tarcísio de Freitas.”

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