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Diretora de documentário sobre mulheres negras e o crack celebra ruptura de barreiras e comenta hostilidade no cinema
Urânia Munzanzu concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira (16)

Foto: Marcelle Bittencourt/Metropress
A jornalista e diretora Urânia Munzanzu comentou, em entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira (16), sua trajetória no audiovisual e os desafios enfrentados por mulheres negras no cinema brasileiro.
Durante a conversa, Urânia ressaltou que sua caminhada profissional é resultado de uma construção coletiva e da atuação do movimento negro na Bahia. “É caminho muito bonito que não foi um caminho construido sozinho, sou fruto do movimento negro da Bahia e dessa política de mulheres negras eu n chego nesse lugar sozinha, mas celebro esse passo de furar a bolha do sistema porque o cinema é uma engrenagem complexa e hostil para mulheres negras”, afirmou.
Urânia é diretora do documentário "O Primeiro Beijo", que retrata a perspectiva de um grupo de mulheres negras cujas vidas foram atravessadas pelo vício em crack. O título da obra faz referência a uma expressão popular de Salvador utilizada para nomear a primeira experiência e o primeiro contato com a droga.
A cineasta ainda afirmou que a produção pretende retomar a exibição do documentário através de um programa de distribuição de impacto. "Estamos abertos a convites de escolas, comunidades porque queremos que o film e circule. Desejamos que ele continue em cartaz, mas isso depende de recursos", pontuou.
Confira a entrevista na íntegra:
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