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“Acolher é fazer valer a Lei Brasileira de Inclusão”, diz psicóloga sobre crianças com TEA
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“Acolher é fazer valer a Lei Brasileira de Inclusão”, diz psicóloga sobre crianças com TEA
Fernanda Vaz explica a importância do PDI e das adaptações escolares para estudantes com TEA

Foto: Reprodução/Youtube
A psicóloga clínica e escolar Fernanda Vaz afirmou, em entrevista ao Metrópole Mais desta terça-feira (16), que o acolhimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na sala de aula passa, obrigatoriamente, pela aplicação da Lei Brasileira de Inclusão. Segundo ela, todas as escolas devem garantir instrumentos formais que assegurem o direito à educação personalizada desses estudantes.
De acordo com Fernanda, cada aluno com TEA precisa ter um Plano Individualizado, conhecido como PI ou PDI. “Todas as escolas precisam criar para esses estudantes um documento que a gente chama de PI ou PDI, um plano especializado individual, onde vai constar como essa escola vai trabalhar com esse aluno”, explicou. Ela ressaltou que o transtorno é amplo e que não é possível padronizar esse planejamento. “Cada estudante dentro do TEA vai ter uma necessidade diferente. Não dá para ser o mesmo PI para todos.”
A psicóloga destacou que o plano deve ser construído de forma conjunta, envolvendo escola, família e profissionais que acompanham o estudante. “Esse plano é dividido com as famílias e, muitas vezes, com psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos. Ao longo do ano letivo, as reuniões escolares são baseadas no monitoramento e na reescrita desse planejamento”, afirmou.
Fernanda Vaz reforçou ainda que acolher significa cumprir a legislação. “Acolher é fazer valer a Lei Brasileira de Inclusão. Todas as escolas e universidades precisam garantir adaptações curriculares, adaptações no ambiente e, quando possível, adaptações arquitetônicas”, disse. Segundo ela, é fundamental que as famílias compreendam as necessidades específicas da criança. “Primeiro é entender o que esse sujeito necessita, se é um apoio maior no aprendizado, na socialização ou no aspecto cognitivo, para buscar um espaço escolar que realmente consiga oferecer essa abordagem”, concluiu.
Confira na íntegra:
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