Saúde
Média móvel de mortes no Amazonas cresce 62% em duas semanas
Taxa de óbitos por pessoas fora do grupo de risco no estado é de 19,9%, enquanto no país é de 7,3%; especialistas suspeitam que situação tem relação com nova variante
Foto: Reprodução
A média móvel de mortes por Covid-19 no Amazonas cresceu 62% em duas semanas, segundo o consórcio de veículos de imprensa. Os dados da associação apontam que apenas ontem (1º), 149 pessoas morreram pela doença no estado e, desde o início da pandemia, mais de 8 mil óbitos pelo coronavírus já foram registrados.
O Amazonas sofre uma grave crise sanitária, com o colapso do sistema de saúde, após a falta de oxigênio nos hospitais de Manaus. Mais de 200 pacientes foram transferidos para outros estados para receberem tratamento. Especialistas da Saúde, como o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, temem que esse deslocamento acelere a disseminação da nova variante do vírus no Brasil.
O número de mortes de pessoas que não fazem parte do grupo de risco para a Covid-19 cresceu mais de 10,7%, em comparação proporcional entre o ano passado e janeiro deste ano. Epidemiologistas suspeitam que a taxa pode ter a ver com a nova cepa surgida no Amazonas, pois a taxa de mortes por pessoas dessa categoria no país é de 7,3%, enquanto no estado amazonense é de 19,9%.
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