
Saúde
Implante contraceptivo hormonal será oferecido pelo SUS a partir do segundo semestre
Método de longa duração e alta eficácia terá distribuição inicial de 500 mil unidades em 2025

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O Ministério da Saúde anunciou que o implante contraceptivo subdérmico Implanon será incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS). O método é considerado vantajoso por sua longa duração, de até três anos, e alta eficácia. A decisão foi apresentada nesta quarta-feira (2) durante reunião da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) e será oficializada por portaria nos próximos dias.
Após a publicação, o governo terá 180 dias para viabilizar a oferta nas unidades básicas de saúde, com etapas como aquisição do insumo, capacitação de profissionais e atualização de diretrizes clínicas. A previsão é de que 1,8 milhão de implantes sejam distribuídos, sendo 500 mil ainda em 2025. O investimento estimado é de R\$ 245 milhões — atualmente, o preço de cada unidade varia entre R\$ 2 mil e R\$ 4 mil.
O Ministério da Saúde destaca que o acesso ao Implanon pode contribuir para a redução da mortalidade materna, em especial entre mulheres negras, e está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Com a nova medida, o SUS passa a contar com dois métodos de longa duração (Larc): o DIU de cobre e o Implanon. A pasta ressalta que apenas os preservativos, também ofertados, previnem infecções sexualmente transmissíveis.
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