
Saúde
Vacinação contra a gripe atinge apenas 40% do público prioritário em Salvador
Cobertura vacinal está bem abaixo do ideal entre crianças, gestantes e idosos, apesar da ampliação da campanha para todas as faixas etárias.

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Apenas 40,5% do público prioritário estimado pela prefeitura de Salvador recebeu a vacina contra a gripe. O grupo, composto por crianças de seis meses a seis anos, gestantes e idosos acima de 60 anos, é considerado mais suscetível a complicações e infecções.
Desde o início da campanha, em março deste ano, até 11 de agosto, foram aplicadas 224,5 mil dose no público prioritário e 514.714 considerando o público geral. A imunização, inicialmente voltada aos grupos prioritários, foi posteriormente estendida para todas as faixas etárias, mas a adesão segue muito abaixo do esperado, especialmente entre crianças, gestantes e idosos.
No estado, a capital foi a cidade com maior número de casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocada pelos vírus Influenza (H1N1 e H3N2). Entre os dados divulgados pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), até junho de 2025 foram contabilizados 354 casos e 19 mortes.
Dados do boletim Infogripe, da Fiocruz, apontam que, em abril, a Bahia estava entre os 11 estados com maior número de casos graves e internações por gripe. A vacina é atualizada anualmente para combater as cepas mais comuns do vírus, como os subtipos da Influenza A (H1N1 e H3N2) e B.
A imunização segue disponível nas unidades de saúde da capital. Especialistas reforçam que receber a vacina antes do pico de circulação do vírus é fundamental para garantir maior proteção durante o período de maior incidência da doença.
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